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Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro, Brazil
Somos uma Associação privada de fiéis. Nascemos no Cenáculo com a Igreja e para a Igreja, em Roma com a benção do Papa. Amamos a Igreja Católica Apostólica Romana, da qual recebemos o Batismo e buscamos fidelidade autêntica. Em nosso meio estão presentes todos os estados de vida. Nossa identidade é Eucarística e Pentecostal. Nossa Missão é oferecer a vida pelos ministros de Deus, e a santificação das famílias. A O serviço à Igreja, a Adoração e a comunhão Eucarística, a Maternidade Espiritual, e a oração dos pequeninos são os meios nos quais nos esforçamos por cumpri-las. Nosso ideal de vida é a Fraternidade Cristã através do Novo Pentecostes de Amor. Temos alguns amigos no céu que nos ajudam: São João Maria Vianney e a Beata Elena Guerra, Apóstola do Espírito Santo dos Tempos modernos. Assumimos juntamente com a Igreja o movimento pela Santificação dos Sacerdotes e a Maternidade Espiritual. Temos grandes amigos Bispos no Brasil: Dom Alano Maria Pena, Dom Roberto Fracisco Ferrería Paz, Dom Alberto Taveira e Dom José Francisco, nosso atual Arcebispo. Nossa sede atual é na Arquidiocese de Niterói, em Rio Bonito.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Caridade da Igreja não substitui consciência civil, diz Papa


Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano
O serviço que a Igreja presta para enfrentar as carências das pessoas “não entende substituir nem muito menos anestesiar a consciência coletiva e civil” em relação aos problemas; a crise econômica global requer a coragem da fraternidade. Foi o que destacou o Papa Bento XVI, aos participantes num encontro promovido pela Caritas Italiana, nesta quinta-feira, 24.Durante a Missa celebrada na Basílica de São Pedro, o Pontífice salientou que, evocando a especificidade da ação caritativa da Igreja, cada um está chamado a “dar o seu contributo para que o amor com que desde sempre e para sempre somos amados por Deus se torne vida concreta, força de serviço, consciência da responsabilidade”.Evocando o “método de trabalho” desde há tantos anos adotado pela Caritas Italiana (escutar, observar, discernir), Bento XVI considerou que se trata de “um estilo que torna possível agir pastoralmente, entabulando ao mesmo tempo um diálogo profundo e profícuo com os vários âmbitos da vida eclesial… e com o variegado mundo do voluntariado organizado”.Referindo os “gestos” de Jesus que os Evangelhos nos apresentam, o Papa observou que esta “modalidade dos gestos, dos sinais” corresponde bem àquilo que designou como “a função pedagógica da Caritas”.“É através de gestos concretos que vós falais, evangelizais, educais. Uma obra de caridade fala de Deus, anuncia uma esperança, leva a colocar-se perguntas. Faço votos para que vocês saibam cultivar do modo melhor a qualidade das obras que soubestes inventar”, disse o Santo PadreAs obras de caridade devem falar por si, para Bento XVI o mais importante é motivar quem nelas trabalham para serem fortes testemunhos.“São obras de Igreja, expressão da atenção em relação a quem se encontra em dificuldade, para ajudar - os mais pobres a crescerem na sua dignidade, as comunidades cristãos a avançarem no seguimento de Cristo, a sociedade civil a assumir conscientemente as suas obrigações”, afirmou.Citando o Concílio Vaticano II, o Pontífice sublinhou que “antes de mais há que concretizar as obrigações da justiça, não aconteça que se ofereça como dom de caridade aquilo que já é devido a título de justiça”.Deus é caridadeRecordando sua Encíclica “Deus caritas est”, Bento XVI disse também que a caridade exige abertura mental, olhar amplo, intuição, previsão, mas sobretudo um coração que vê.“Responder às necessidades não é apenas dar pão a quem tem fome, mas também deixar-se interpelar pelas causas que provocam essa fome, com aquele olhar de Jesus que sabia ver a realidade profunda das pessoas que o abordavam. É nesta perspetiva que o hoje interpela o vosso modo de serdes animadores e operadores de caridade”, enfatizou.Para o Santo Padre, a humanidade não precisa apenas de benfeitores, mas também de pessoas humildes e concretas que, como Jesus, saibam colocar-se ao lado dos irmãos, partilhando um pouco da sua fadiga. “Numa palavra, as pessoas procuram sinais de esperança. E a nossa fonte de esperança está no Senhor. E é por isso que há necessidade da Caritas: não para delegar nela o serviço da caridade, mas para que seja um sinal da caridade de Cristo, um sinal que forneça esperança”, destacou.

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