Quem somos

Minha foto
Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro, Brazil
Somos uma Associação privada de fiéis. Nascemos no Cenáculo com a Igreja e para a Igreja, em Roma com a benção do Papa. Amamos a Igreja Católica Apostólica Romana, da qual recebemos o Batismo e buscamos fidelidade autêntica. Em nosso meio estão presentes todos os estados de vida. Nossa identidade é Eucarística e Pentecostal. Nossa Missão é oferecer a vida pelos ministros de Deus, e a santificação das famílias. A O serviço à Igreja, a Adoração e a comunhão Eucarística, a Maternidade Espiritual, e a oração dos pequeninos são os meios nos quais nos esforçamos por cumpri-las. Nosso ideal de vida é a Fraternidade Cristã através do Novo Pentecostes de Amor. Temos alguns amigos no céu que nos ajudam: São João Maria Vianney e a Beata Elena Guerra, Apóstola do Espírito Santo dos Tempos modernos. Assumimos juntamente com a Igreja o movimento pela Santificação dos Sacerdotes e a Maternidade Espiritual. Temos grandes amigos Bispos no Brasil: Dom Alano Maria Pena, Dom Roberto Fracisco Ferrería Paz, Dom Alberto Taveira e Dom José Francisco, nosso atual Arcebispo. Nossa sede atual é na Arquidiocese de Niterói, em Rio Bonito.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

PENTECOSTES É HOJE!!!

As maravilhas de Pentecostes

1. Aquele Deus, cujas obras são grandes e admiráveis, depois de ter criado o homem à sua imagem e semelhança, mais admiravelmente o restaurou pelo mistério da Redenção e vem agora operar a maravilha das maravilhas, que é a Efusão real e pessoal do Seu Espírito no coração do homem. Brilhou, portanto, a partir daquele dia de graça e bênção, depois de um vento impetuoso que visitou os Apóstolos reunidos no Cenáculo em meio a raios de vivíssima luz em globo de fogo, que se dividiu em muitas chamas sobre todos os fiéis reunidos e pousou sobre a cabeça de cada um; era o prometido Espírito Santo que plenamente se comunicava aos primeiros discípulos de Jesus Cristo, enchendo-os de Si e dos seus mais admiráveis dons.
Reflete, ó cristão, que no dia de Pentecostes, que foi certamente o dia do triunfo do Espírito Santo, Aquele Eterno se mostrou como luz e como fogo para indicarseus dois e principais efeitos, isto é, o de iluminar os mistérios e as verdades da fé, e de acender o Divino Amor que purifica e santifica. Ó preciosíssimos efeitos da vinda do Espírito Santo nas almas! E nós somos felizes, porque o Espírito Santo não veio apenas para os primeiros cristãos, mas para todos nós e mais estreitamente se une àqueles que melhor se disponham a recebê-Lo.



2. Levantemos, ó cristãos, o véu que cobria tal mistério, contemplemos como o Incriado e Substancial Amor de Deus, comunicou-se aos primeiros fiéis, não em forma de pomba, como outrora, nem tomou forma de coração, ou de fúlgida estrela, mas quis assumir as formas de língua de fogo, e isto não só para indicar o dom das línguas ou do conhecimento de muitos idiomas, mas também, para nos ensinar que a nossa língua deve ser instrumento da verdade e da caridade, e que a regra do nosso falar e a força das nossas palavras precisam ser o mesmo Espírito Santo. Bendita a língua que é regulada pelo Espírito de Sabedoria e Conselho, mas infeliz das línguas que levadas por paixões desenfreadas, se tornam instrumentos de discórdia e de escândalo.


Beata Elena Guerra

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Espírito Santo e o Tempo Pascal


O mistério de Pentecostes é o complemento da Páscoa da mesma maneira que a aliança celebrada pelo Senhor no monte Sinai coroa os milagres do Êxodo. A vinda do Divino Espírito sobre os apóstolos e Maria no Cenáculo, constitui o momento decisivo da formação da única Igreja de Cristo neste mundo, garantindo Sua presença –por meio do Seu Espírito- e nosso chamado a um novo nascimento espiritual.

Todo o Ano Litúrgico se concentra em torno do mistério da Páscoa, ancorando-nos ao único fato da história que se prolonga pelos séculos afora, sendo capaz de dar valor perpétuo a todas as coisas: A Ressurreição de Jesus Cristo.

Com a Solenidade de Pentecostes, atinge a liturgia, cada ano, o cume insuperável. Nossas festas cristãs se sucedem, portanto, seguindo uma linha precisa, orientada, tendo como ponto de partida o Natal, seu centro decisivo no mistério pascal e sua realização definitiva na Ascensão do Senhor e em Pentecostes. É o Espírito Santo que preserva o Cristianismo de ser apenas um fato puramente histórico. Graças a Ele, tudo o que Jesus disse e fez, permanece conosco de maneira permanente!

Existe uma profunda conexão entre a Páscoa e Pentecostes. Sem dúvida que a celebração do derramar do Espírito é um fato novo, original; mas é também a plenitude, a coroação e o aperfeiçoamento da Páscoa. Pentecostes eleva a nossa participação no mistério pascal no mais alto grau, associando-nos tão intimamente ao Filho em Seu Espírito que nos tornamos, por nossa vez, filhos adotivos, recebendo e sendo animados pelo mesmo Espírito de Jesus, e por conseqüência, termos livre acesso ao Pai. Esta é a mística de Pentecostes! Mística de união, de intimidade!

A Liturgia da Páscoa vai abrindo-nos pouco a pouco a acolhermos o Espírito do Ressuscitado como promessa para nossas próprias vidas. Como diz a Oração Eucarística IV, Jesus dará o Espírito Santo “como primeiro Dom aos vossos fiéis”. Eu consigo ver desde os primeiros domingos da Páscoa uma espécie de proto-pentecostes, como acontece, por exemplo, no texto de Jo 20, 22 (II Domingo neste Ano C), quando Jesus já comunica -mesmo a um grupo reduzido- o Espírito, ao dizer: “Recebei o Espírito Santo”.

A fisionomia da Igreja primitiva descrita pelo livro dos Atos dos Apóstolos (primeira leitura durante todo o tempo pascal) apresenta sempre uma Igreja repleta de cristãos cheios do Espírito. Será assim com Estevão, Felipe, Pedro, João, Paulo...
O convite de Jesus a Nicodemos (que aparece também como Evangelho no tempo pascal) é o grande projeto de vida para a Páscoa: Novo Nascimento no Espírito!
Levar uma vida nova (Cf. Rm 6,3), mortos para o pecado e vivos para Deus é uma graça concedida a homens e mulheres que tendo ressuscitados buscam apenas a vida no Espírito! Esta é a oração coleta do Domingo da Páscoa: “Concedei que celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos para uma vida nova”. E como esquecer também a coleta do II Domingo? Eis aqui: “(...) Fazei que compreendamos melhor o Batismo que nos lavou, o Espírito que nos deu vida nova e o Sangue que nos remiu”.

Uma outra oração confirma da ligação do Espírito Santo com o dom da vida nova nesta liturgia pascal. Trata-se da oração coleta de Sexta-feira da III Semana da Páscoa: “Ó Deus, todo Poderoso, concedei que, conhecendo a ressurreição do Senhor, e a graça que ela nos trouxe, ressuscitemos para uma vida nova pelo amor do vosso Espírito”.

Irmãos amados, o que Pentecostes quer selar é justamente isto: Vida nova para quem celebrou a Páscoa! Permita que Deus faça em tua vida algo novo lhe dando novamente, de maneira nova, uma nova porção do Espírito Dele que se tornará teu. Deixe o Espírito provocar em ti dores de parto para um novo nascimento! Não resista a graça de Pentecostes, se abra. Quem se abrir será uma criatura nova, pronto para esperar o Pentecostes sem ocaso que nos levará a eterna civilização do amor, a Páscoa definitiva, aos novos céus e a nova terra!

Louvor e Adoração a Cristo morto e ressuscitado, que também dará vida aos nossos corpos mortais, pelo Seu Espírito que habita em nós! Amém!
Pe. Dudu

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A missão do Espírito Santo!

Jesus, estando próximo de se entregar ao Pai para a salvação da humanidade, revelou aos seus discípulos a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: o Espírito Santo. “Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena...” (Jo 16, 13). Curiosa, porém, é a declaração que Jesus faz no versículo anterior, antes de apresentar a Pessoa Divina do Espírito. “Tenho ainda muito o que vos dizer, mas não podeis agora suportar...” (Jo 16, 12).

O que será que Jesus queria falar aos seus discípulos? Se a Igreja diz que Jesus Cristo é a Plenitude da Revelação, por que Ele não falou tudo? Cabe ao Espírito completar a Revelação? É, por isso que Jesus O chama de Espírito da Verdade?

Bom, procuremos entender o que Jesus quis dizer neste versículo: em primeiro lugar, Jesus é a Plenitude da Revelação, Ele revelou tudo o que deveria ser revelado, como Ele mesmo disse: “Eu te glorifiquei na terra, concluí a obra que me encarregaste de realizar...” (Jo 17, 4), portanto o Espírito Santo não vem para acrescentar nenhum dado novo à Revelação. Mas, o que Jesus queria e não falou, e que verdade é essa que o Espírito Santo vem ensinar?


O Espírito Santo nada mais ensina, senão, sobre aquilo que a Verdade revelou, ou seja, Ele vem atualizar e potencializar os ensinamentos de Jesus Cristo. Naquele momento Jesus não poderia narrar em detalhes aos seus discípulos os acontecimentos que viriam - Sua morte e ressurreição - e as consequências que isso traria para eles, pois não compreenderiam que nestes eventos estavam contidos a salvação e a libertação para a humanidade.

Somente com o derramamento do Espírito Santo, em Pentecostes, foi possível que os Discípulos de Jesus compreendessem o que Ele ensinou e que sentido teve Sua morte e ressurreição, sendo assim, reconheceram que Jesus é o Cristo, o Messias esperado desde o Antigo Testamento. “Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2,36).

Com o Espírito Santo a Ressurreição de Cristo não se tornou apenas um evento para o homem, mas é algo que lhe toca. O Divino Paráclito tornou aqueles primeiros discípulos testemunhas do Ressuscitado, isto é, pela conversão de suas vidas, a Vida Nova que Jesus conquistou na cruz tornou-se sensível e o homem pode viver a comunhão com Deus rompida pelo pecado original.

A missão do Espírito Santo, portanto, é a de nos conduzir a Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida (Jo 14, 6), e nos revelar a sua Pessoa. Por isso, São Paulo vai dizer que só se pode proclamar que Jesus é o Senhor pela ação do Espírito Santo (I Cor 12, 3), portanto, está aqui o sentido missionário da Igreja, pois não se anunciam fatos históricos ou ideologias, mas uma Pessoa que continua a exercer a sua salvação por meio da sua Igreja. É somente no Espírito que se pode viver a dimensão eclesial, ou seja, ser um membro vivo do Corpo de Cristo que é a Igreja.


Abrir-se ao Espírito Santo é condição sine qua non para viver o cristianismo e para experimentar a vida em abundância prometida por Jesus, pois é Ele que nos coloca em comunhão com o Filho, e o Filho nos coloca em comunhão com o Pai. Deixar-se conduzir pelo Espírito é o meio mais certo e mais seguro de permanecer na Verdade que é Jesus Cristo.

Rezemos então: “Pai Santo, no nome de Jesus, manda o Teu Espírito para renovar a face do mundo. Amém.”


Seminarista Carlos Alberto.
1º Ano de Teologia.
Arquidiocese de Niterói