O ANO SACERDOTAL
Todos conhecemos bem o que disse São Paulo ao jovem presbítero Timóteo: “Que ninguém te despreze pela tua juventude”.
Há algum tempo atrás, Dom Alano dizia que vivíamos na Arquidiocese, o encontro de duas gerações. Uma destas gerações são os assim chamados “padres jovens”.
Ordenados em tenra idade, prematuramente plenos de responsabilidades pastorais, nos sentimos como Daniel na cova dos leões. Descobrimos um mundo que o Seminário não nos pode mostrar. Ha experiências pastorais que ultrapassam nossa própria razão e que com o auxilio do Espírito Santo e a abertura à graça, precisam ser vividas em primeira pessoa. Porem, isto não significa que precisam ser vividas sozinhos...Me recordo que nos primeiros meses na Paróquia perguntei muitas coisas ao Pe. Rogério e ao Pe. Marinho. Também fui muitas vezes na Cúria conversar com Dom Alano. Sacerdotes recém ordenados precisam de acolhimento e ajuda, sim!
Graças a Deus, em nossa Arquidiocese, existe um amor recíproco entre as gerações. Sacerdotes jovens se sentem bem com os sacerdotes idosos e vice versa. Existe respeito e amor. Poderíamos citar tantos exemplos...
Também è edificante nossa relação com Dom Alano. Nos sentimos filhos. Temos com ele abertura completa, acesso direto. Sempre recebemos seus telefonemas. O Santo Padre, no dia 21 de Setembro,falando aos novos bispos (entre eles Dom Tarcisio), falava do elo que une os bispos aos sacerdotes. Quando o novo presbítero coloca suas mãos nas mãos do bispo, dizia ele, ambos assumem responsabilidades: O sacerdote se confia ao bispo e este guarda a identidade do sacerdote.
Na nossa Arquidiocese, os sacerdotes jovens, estão dando um bom testemunho no presbitério. Isto nos alegra, porque vemos que juventude presbiteral não è sinal de imaturidade.Basta vermos tantos ofícios importantes na Arquidiocese que são ocupados pelos jovens sacerdotes: Da Cúria ao Seminário! Do Instituto às Missões!
Oremos pelos jovens sacerdotes! Que este Ano Sacerdotal promova a renovação espiritual que deseja o Papa Bento. Que diante da secularização que coloca sempre à prova nossa identidade presbiteral, possamos dar ao mundo um testemunho mais forte e incisivo de santidade!
Pe. Dudu
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