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Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro, Brazil
Somos uma Associação privada de fiéis. Nascemos no Cenáculo com a Igreja e para a Igreja, em Roma com a benção do Papa. Amamos a Igreja Católica Apostólica Romana, da qual recebemos o Batismo e buscamos fidelidade autêntica. Em nosso meio estão presentes todos os estados de vida. Nossa identidade é Eucarística e Pentecostal. Nossa Missão é oferecer a vida pelos ministros de Deus, e a santificação das famílias. A O serviço à Igreja, a Adoração e a comunhão Eucarística, a Maternidade Espiritual, e a oração dos pequeninos são os meios nos quais nos esforçamos por cumpri-las. Nosso ideal de vida é a Fraternidade Cristã através do Novo Pentecostes de Amor. Temos alguns amigos no céu que nos ajudam: São João Maria Vianney e a Beata Elena Guerra, Apóstola do Espírito Santo dos Tempos modernos. Assumimos juntamente com a Igreja o movimento pela Santificação dos Sacerdotes e a Maternidade Espiritual. Temos grandes amigos Bispos no Brasil: Dom Alano Maria Pena, Dom Roberto Fracisco Ferrería Paz, Dom Alberto Taveira e Dom José Francisco, nosso atual Arcebispo. Nossa sede atual é na Arquidiocese de Niterói, em Rio Bonito.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O ANO SACERDOTAL


No próximo dia 4 de agosto, recordaremos os 150 anos da morte de São João Maria Vianney, o famoso sacerdote francês, patrono dos párocos, que ficou mundialmente conhecido como o “Santo Cura D’Ars”.

Em uma época em que a França e toda Europa era um celeiro de escritores, poetas, artistas, filósofos, políticos e guerreiros, o “pobre Cura” como chamou Pio XI ao canonizá-lo em Pentecostes de 1925, era um humilde e desconhecido sacerdote que vivia em um pequeno e insignificante vilarejo da França, que no seminário jamais se destacara pela inteligência, tornou-se logo uma viva chama de eloqüência evangélica e de caridade pastoral, polarizando a tensão daquele mundo iluminista brilhante e famoso, impressionando e atraindo reis e imperadores. Depois de quatro anos de sua chegada a Ars, se exclamava: “Ars não e mais a mesma!”.

O Papa João XXIII escreveu e dedicou uma de suas Encíclicas a ele em 1959, relembrando os traços da santidade do Cura D’Ars.

Nosso amado João Paulo II, por ocasião do II centenário do seu nascimento, dedicou a sua tradicional carta aos sacerdotes por ocasião da 5ª feira Santa a ele. Corria o Ano de 1986. Neste mesmo ano, João de Deus foi peregrino a Ars. Entre tantas coisas, ele disse: “O exemplo de São João Maria Vianney continua a dar coragem aos sacerdotes do mundo inteiro”.

Bento XVI, na fiel escuta ao Espírito, conseguiu perceber o momento delicado que os sacerdotes vivem no mundo de hoje. Há um combate e um ódio claro contra os padres nos dias de hoje. Como dizia o Cura D’Ars: “Quem quiser destruir a igreja, tocará primeiro os padres”.

Em audiência com a Congregação do Clero, o Papa Bento anunciou a sua decisão em proclamar um especial “Ano Sacerdotal” que irá de 19 de junho próximo ao dia 19 de junho de 2010. O objetivo do Papa esta “em vista de favorecer esta tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual da qual depende a eficácia do seu ministério”.

Não temos dúvida que foi a figura sempre atual do Cura D’Ars que incentivou o Santo Padre a tal decisão. O cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes, atual prefeito da Congregação para o Clero, escrevendo aos sacerdotes por esta ocasião, indicava um caminho concreto: “Este ano seja também ocasião para um período de intenso aprofundamento de identidade sacerdotal, de teologia do sacerdócio católico e do sentido extraordinário da vocação e da missão dos sacerdotes na igreja e na sociedade. Isto exigira congressos de estudo, jornadas de reflexão, exercícios espirituais específicos, conferências e semanas teológicas em nossas faculdades eclesiásticas, pesquisas científicas e respectivas publicações”.

Em outra ocasião, durante uma entrevista, o mesmo cardeal dizia as razões do Santo Padre ao convocar este ano: “O motivo fundamental é que o Papa quer dar aos sacerdotes uma importância especial e dizer quanto os ama, quanto os quer ajudar a viver com alegria e com fervor sua vocação e missão”.

Dom Roberto, nosso bispo auxiliar de Niterói, dizia que este ano permitirá a cada sacerdote reencontrar-se e reencantar-se com a beleza de sua própria vocação e ministério.

O Papa Bento no Ângelus do dia 14 de Junho, nas vésperas da abertura do Ano Sacerdotal, confessou ser ele “uma nova iniciativa espiritual”. O desejo do Papa é que este ano sirva para que a Igreja redescubra a importância do sacerdote e que ao mesmo tempo, constitua uma ocasião propícia para aprofundar o valor e a importância da missão sacerdotal. Concluiu o Papa pedindo que o Senhor dê à Sua Igreja o dom de numerosos e santos sacerdotes.

Será um ano de graça para toda Igreja!

Jesus, Sumo e Eterno Sacerdote, protegei todos os nossos sacerdotes!

São João Maria Vianney, rogai por nós e pelos sacerdotes do mundo inteiro!

Pe. Eduardo Braga (Dudu)

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